terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Status do Domingo: querendo ser Segunda!

Bacana é quando o Domingo quer ter status de segunda...

Domingão de manhã, vamos ao mercado. Tudo tranquilo, pegamos tudo que precisávamos e quando estávamos no caixa... cadê o cartão? Pois é... ficou no bolso da outra calça... beleza, eu tinha uma grana em espécie e passei o que não deu no crédito. Tudo resolvido.

A tarde, maratona dos presentes de Natal e ai, meia hora pra estacionar o carro no shopping. Normal.
Mil voltas no shopping, pouquíssimos presentes comprados, vamos embora.

Como de costume, fui levar a Bruna em São Vicente. Ela foi dirigindo. No meio, exatamente no meio da Serra Anchieta :

- amor, acendeu a luz de bateria... logo teremos que trocar.
- beleza. A gente vê isso.
- amor... acendeu a luz da injeção eletrônica...
- ah, já acendeu outras vezes que eu tava descendo, nunca aconteceu nada.
- amor... o carro não está mais acelerando...

Ai, joga carro no acostamento , aqueles caminhões passando a trezentos por hora, o carro chacoalhando e nada de pegar.
Liga na emergência e espera o Socorro. De repente o carro começa a fazer um barulho muito estranho... um "tic tic tic tic " saímos do carro correndo e ficamos do lado de fora. Cinco minutos e o guincho encostou. A Bruna puxa a maçaneta que não abre e me fala:
- a porta trancou.
- vc deixou a chave no contato?
- deixei porque eu saí correndo....

Por sorte, na volta do mercado não travei o porta malas. Entrei por trás, abri as portas e fomos tentar resolver.
O cara deu uma carga na bateria e ela pegou, mas nas dúvida ele preferiu que a gente seguisse de guincho até São Vicente. E lá fomos nós...
Chegando no posto que ele deixa em São Vicente ele deu mais ais uma carga na bateria pra irmos até em casa.
Andamos mais um km (no máximo) e ele apagou de novo... na entrada de uma "comunidade"... um lugar bem bonito e ai... disparou o alarme. O alarme que não funcionava, que nós nunca usamos .
Ai, toca chamar guincho particular. Enquanto esperávamos um transeunte veio ajudar, conseguiu desligar a sirene do alarme e ai, rebocamos o filhote até um local seguro.

Tá bom pra Domingo neah?

Não, Não está.

Chegamos com fome e decidimos pedir una pizza. Pesquisa número da pizzaria (que fica a duas quadras) na internet e pede a pizza. Tempo de espera: 40 minutos.
Tudo bem.
Quarenta minutos depois, nada. Ligamos lá:
- tivemos um problema com o forno e vai demorar mais meia hora.
- não... eu vou ai buscar. Chego em cinco minutos.
Caminhamos duas quadras até a pizzaria e ela estava fechada. Totalmente fechada. Pegamos uma menina saindo e fomos tirar satisfação:
- vcs pediram pra entregar? Não tem nenhum pedido aberto...
- mas eu acabei de ligar!

Vem o gerente:
- vcs ligaram aqui mesmo, porque tem uma pizzaria com mesmo nome no bairro "X"


Sem carro. Sem pizza.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Happy Hour

Bacana é quando você só quer tomar uma cervejinha pós expediente...
Segunda feira brava, decidimos eu e uma amiga do trabalho tomar um chopinho.
Fomos até um shopping e entramos num restaurante desses que tem torre de chope e tal.
Ficamos la, bebendo, rindo, conversando numa boa.
Já fazia um tempinho que estávamos lá e na mesa atrás da nossa sentou um casal.
Foi tudo muito rápido.
Ouvimos o barulho do espirro (mas aquele espirro) e com a visão periférica vi minha amiga analisando o estrago nas costas dela enquanto percebia a "catota" que voou e grudou minha mão.
A situação era tão estranha que tivemos uma crise de riso, levantamos e fomos embora (imediatamente lavar a mão!) E também... ia eu saber onde mais voou meleca....

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A cerveja mais cara da minha vida...

Bacana é quando você precisa rodar toda uma cidade atrás de cerveja...

Em Recife a trabalho.
Programação da quarta feira de manhã: folga.
Programação da terça a noite: dar uma voltinha e tomar uma cerveja, afinal não precisamos madrugar na quarta feira.
Chegamos ao hotel, jantamos e como já era tarde saímos direto, sem ninguém se arrumar. Bermuda e chinelo e vamos nós. Paramos na recepção do hotel e pedimos uma indicação.
- saindo do hotel a direita, em 400 metros tem o “Entre Amigos”. É um bar muito bacana.
E lá fomos nós. Realmente é um bar muito bacana. E para “bacanas” também... Muito arrumadinho, chiquinho sabe...  A gente naquele relaxo decidiu procurar outro. Encontramos um táxi e perguntamos a ele se em Recife velho encontraríamos alguma coisa. Ele disse que sim e entramos no táxi rumo ao centro.
(Vá fazendo a conta de quanto custou essa cerveja)
Chegamos na rua da Moeda (que segundo relatos é a Augusta de Recife) e um dos parceiros de cerveja pagou a corrida (R$ 18,00)
A Augusta pernambucana tinha dois bares abertos, um com música ao vivo e ensurdecedora e o outro mais afastado que foi nossa opção. Puxamos a cadeira para sentar e o garçom veio:
- Estamos fechando.
Decidimos arriscar os ouvidos no outro bar, a gente queria muito uma cerveja...
Sentamos, o Garçom veio e aí fomos pedir as bebidas. A menina que estava com a gente queria um “Mojito”:
- Tem Mojito?
- Tem o que?
- Mojito
- O que?
- Mojito
- Acho que tem não.
Ai, eu e o outro menino, doidos pela cerveja:
- Stella você tem só long neck ou tem garrafa?
- A gente só tem Devassa.
(porra! Porque tem 8 tipos de breja no cardápio então!)
A gente até ia encarar a Devassa, mas eu reparei nas outras mesas e perguntei:
- Tem copo de vidro?
- Não, só de plástico.
Levantamos e fomos atrás de um táxi. Voltamos para a orla da praia onde fica o hotel porque a gente tinha visto outro bar, chamado Underground. Chegamos e paguei a corrida (R$ 20,00). Descemos do táxi e quando chegamos na porta o segurança disse que estava fechado.
Decidimos então voltar a pé pro primeiro bar que o cara tinha indicado (o arrumadinho) e quando chegamos lá... Fechado.
Tinha um táxi na porta, e perguntamos onde tinha um bar (a gente REALMENTE queria tomar a cerveja) e a resposta:
- tem que ir ao Paulinho, lá fica aberto até às 04h.
Toca pro Paulinho. Não só estava fechado como parecia um imóvel abandonado...
- Xi... Acho que ele só abre em dia de quarta vice?
Seguimos no táxi e avistamos um posto de gasolina, decidimos comprar uma cerveja ali mesmo. Descemos do táxi e estava fechado. Continuamos no táxi até outro posto, a outra menina pagou a corrida (R$ 16,00) e acabamos a noite tomando uma (exatamente uma) cerveja na conveniência do posto e voltando a pé para o hotel.
Ai você pode estar pensando: “também, vão ficar de madrugada procurando bar!”.

Eu estava na cama antes da meia noite.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Na casa da sogra

Bacana é quando você está na casa da sogra e nem assim escapa das situações que te perseguem.

Estou eu, sabadão, almoçando na casa da sogra. Família inteira na mesa e a gente lá, conversando.

De repente, eu mexo o pé e sinto uma coisa mole, melequenta na sola do chinelo. O papo estava correndo solto e eu discretamente olhei embaixo da mesa...

Passaram um zilhão de coisas na minha cabeça e eu não conseguia definir o que falar, até que eu resolvi perguntar:

- O cachorro normalmente faz coco fora do banheiro dele?

- Não. Nunca faz.

- Ah... Pois é... Acho que hoje ele fez aqui embaixo da mesa.

Fala se não é demais... No único dia que o cachorro resolve ser rebelde, tem 5 pessoas na mesa... São DEZ PÉS... porque que é que EU, que to lá tentando convencer que eu sou um bom partido, tinha que pisar e fazer a melequeira toda?


O que me resta dizer é: tinha que ser o Chaves mesmo...

quinta-feira, 29 de maio de 2014

E você é o que dela?

Bacana é quando você vai receber uma encomenda no portão de casa e ai...

A Bruna mandou entregar uma encomenda aqui na minha casa porque era surpresa pra mãe dela. Pois bem, chegou hoje de manha.

O cara tocou o interfone, disse que era do Submarino e eu desci pra pegar. Abri o portão, dei bom dia e:

- Você é Bruna?

- Não. A Bruna não esta.

- O seu nome?

- Danielle

Ele começou a escrever meu nome e perguntou:

- E você é o que dela?

- Sou namorada dela

Ele parou de escrever meu nome pela metade e me olhou como se eu fosse um extraterrestre. Cruzei os braços, olhei fundo nos olhos dele. Ele abaixou a cabeça terminou de escrever e me deu a prancheta:

- Coloca o seu RG e assina por favor.

Coloquei os dados e devolvi a prancheta. Peguei o pacote e ele:

-Vou colocar esposa aqui porque eu não tenho opção namorada, ta?

- Ta. Coloca o que você quiser.

Dei as costas e subi.


Ai ai... Eu adoro a cara que as pessoas fazem...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Orai e Vigiai!

Bacana é quando você vai com pressa ao banco mas tem que discutir a bíblia...

Quando comecei na empresa que estou agora, tive que abrir conta em outro banco que não o que eu costumo usar. Pois bem, chegou o cartão e eu precisava desbloquear. Como minha agencia é perto de casa, fui tentar fazer o desbloqueio em uma que fica no caminho entre uma empresa e outra, ou seja, eu tinha o tempo contado.

Entrei na agencia, fui direto a uma mesa vazia e perguntei:

- Essa não é a minha agencia, mas eu precisava desbloquear meu cartão pode ser aqui?

- Pode sim. Pode sentar.

Sentei, entreguei o cartão e ele começou a digitar os dados no computador e de repente, olhou pra mim, olhou para minha tatoo e disse:

- É uma das passagens mais bonitas da bíblia né?

- (oi?) É.. É sim.

-Você gosta?

- (não não... tatuei no braço, em local visível pra ter raiva sempre que eu olhar) Gosto, gosto bastante.

- É isso que falta no mundo não é mesmo? Nós nos esquecemos de orar... De vigiar então nem se fala! E não podemos! Porque o nosso pai nunca nos desampara... (e por ai foi...)

Eu ali... Aguardando... Ele terminou o desbloqueio, pediu pra eu cadastrar a senha (tudo isso falando sobre a importância da oração) me devolveu o cartão e finalizou:

- Vai com Deus! Continue na vigia.

- Sempre.

É...



terça-feira, 11 de março de 2014

No copo?

Bacana é quando você tem o dom de ser atendido pelos melhores garçons...

Estou no restaurante e o cidadão vem pegar o pedido das bebidas. Peço uma água tônica e...

- Quer gelo?

- Sim. Por favor, gelo e uma rodela de limão e uma de laranja

- No copo?

...


Onde mais, por Deus, seria?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

E no primeiro dia...

Bacana é quando você já começa com o pé direito! (ou seria o esquerdo?)

Hoje pela manhã fui pela primeira vez dar aula de ginástica laboral em uma empresa. Chegando lá, fui até a sala dos professores, guardei a mochila e peguei a pasta onde tem a ordem dos departamentos em que devo passar.
Muito bem organizado, na frente de cada departamento uma explicação sucinta e clara de como chegar visto que a empresa e grande.

Acabei a segunda aula e fui olhar meu guia: departamento “X”, 2º andar, entrando na porta de vidro a direita.

Peguei o elevador para o segundo andar, passei a porta de vidro e comecei a dar bom dia para o pessoal. Eles estavam visivelmente muito ocupados, achei até estranho ter laboral àquela hora ali... Passei somente pelo primeiro corredor de mesas e sai, fui procurar o outro professor que conhece a empresa e perguntei se aquela aula acontecia mesmo, porque eu tinha achado bem esquisito... Ele respondeu que sim e que eles eram MUITO participativos...

Novamente peguei o elevador para o segundo andar, passei a porta de vidro e dessa vez passei por todos os corredores de mesas dando bom dia e convidando para a ginástica. Ninguém nem olhou na minha cara. Ai uma mulher levantou e veio:

- Você é nova né? Porque olha, esse departamento não faz laboral agora, eles têm horários especiais para fazer...

- Então, eu achei estranho... Mas fui confirmar com o outro professor e ele disse que sim, que era pra dar aula no segundo andar, passando a porta de vidro a direita. (e levantei a mão para apontar, com essa mania que tenho de falar com as mãos).

- Professora... Olha a mão que você levantou...

Olhei e vi minha tatuagem... O relógio... De leve eu mexi os dedos da outra mão e senti a aliança... Aí completamente sem graça eu disse:


- Pois é exatamente o que eu estou dizendo... As pessoas desse lado esquerdo da sala não fazem aula nesse horário. Por isso estou indo ali para o lado direito resolver isso.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pizza!

Bacana é quando a atendente da pizzaria é uma pessoa muito, muito confusa!

Domingo à noite meu irmão decidiu pedir uma pizza. Sempre pedimos na pizzaria que fica na nossa rua mesmo (atentem a esse detalhe, será importante...). Escolhemos os sabores e ele ligou.
(reproduzirei as falas dele... que é como eu acompanhei a história)

- Por favor, uma pizza meio frango com mussarela, meio peperone e uma coca.
(...)
- Isso... Meio frango com mussarela, meio peperone
(...)
- E uma coca.
(...)
- Coca
(...)
- Uma pizza.
(...)
- Isso... e peperone

Nisso a gente já estava rindo e ele começou a passar o endereço:

- Bairro? Mas é aqui na avenida mesmo... Eu sempre peço..

Ainda assim, ele teve que dizer o bairro. Ai ele desligou e percebeu que ela não tinha passado o valor.

- Ah Tata, liga lá você agora!

- Boa noite! Meu irmão acabou de fazer um pedido e vocês não passaram o valor.
- Oi?
- Oi tudo bem? Meu irmão acabou de fazer um pedido e vocês não passaram o valor.
- Valor?
- Isso
- Qual o pedido?
- Uma pizza meio frango com mussarela, meio peperone e uma coca.
- Um minuto
(...)
- Oi moça, pode falar
- Não... to esperando vc me falar o valor do pedido
- A sra já fez?
- ... meu irmão ligou ai faz dois minutos e fez o pedido mas vocês não falaram o valor.
- Ah. É a pizza meio frango e meio peperone né?
- Isso... e a coca.
- R$ 34,00
- Obrigada

Desliguei e meu irmão disse:

- Tanto eu queria comer uma pizza... estou com medo do motoqueiro chegar e entregar uma caixa de bombom!







segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mais um sobre banheiro...

Bacana é quando a sua vontade de fazer xixi é maior que o seu discernimento...

Na última sexta eu tinha algumas coisas pra resolver na rua e sai de casa às 08h. Fiquei pra lá e pra cá, bebendo muita água por causa do calor, mas não fui ao banheiro...

Por volta das 15h eu me dei conta que não tinha nem comido nada e nem ido ao banheiro e ai a vontade apertou... Eu estava dentro do ônibus a mais ou menos 1 hora do meu destino e fui me segurando.

Pensei: em frente ao ponto tem um Habbib’s: eu entro, uso o banheiro e já aproveito para comer alguma coisa.

Desci do ônibus com aquele andar apertado dos necessitados e atravessei a rua. Quando entrei no Habbib’s a moça veio me atender e disse:

- mesa pra um?
- isso, mas preciso usar o banheiro primeiro!
- final do corredor, à esquerda.

Lá fui eu, parecendo uma corredora de marcha atlética, para o banheiro. Entrei, corri pra primeira portinha que vi aberta e ai... Aquele alivio...

Me sentindo uma nova pessoa, coloquei a mochila nas costas e quando eu abri a porta... eu vi os mictórios...

Ai, eu não sabia se lavava a mão correndo o risco de entrar alguém... Se saía e ia lavar a mão no feminino...


Mas... já estava lá dentro mesmo – mal feito, feito – lavei a mão, respirei fundo e abri a porta para as centenas de olhares me encarando!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Trocando dinheiro!

Bacana é quando você percebe que o número de gente sem noção no mundo é realmente infinito!!

Estava eu ontem no terminal de ônibus de Santo André, na fila para comprar um bilhete da EMTU. A fila era interminável... Quatro guichês disponíveis, apenas um atendendo.

Um casal atrás de mim estava comentando que todo dia é essa fila lá, que é insuportável.

Pois bem, o senhor que estava a minha frente foi chamado. Encostou no balcão, e ai antes de concluir a história vou fazer uma observação:

“Em qualquer fila que você esteja, em qualquer lugar, se a pessoa encostar no balcão, apoiar o braço e cruzar um pé atrás da perna, ele VAI DEMORAR HORAS PRA SAIR DALI, é fato”

O cara fez exatamente o ritual acima e pediu 2 bilhetes. Pagou com uma nota de R$ 50,00. Ele esperou o atendente dar o troco, pegou, colocou uma parte na carteira e devolveu uma nota de R$ 20,00 dizendo:

- Você pode trocar por duas de R$ 10,00?

O moço da EMTU trocou e entregou as duas de R$ 10,00 pro cara. Ele guardou uma na carteira e devolveu a outra dizendo:

- Você pode trocar por duas de R$ 5,00?

Na boa... eu tava quase tirando ele de lá pela colarinho... eu tinha horário pra cumprir e ali não é lugar né...

Mas ele ainda pegou as duas de R$ 5,00 e guardou tranquilamente na carteira. Descruzou o pezinho de trás da perna e saiu...


Sem comentários adicionais!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Música dos trigêmeos!

Bacana é quando você percebe o verdadeiro significado da música, só que não!

Sábado à noite fomos eu, Bruna e Érika tomar um sorvete. Não lembro exatamente qual era o assunto no carro, mas por algum motivo eu fiz a piada mais velha do universo (pra mim):

- Fim de festa quando toca “it’s raining men”, se eu não tenho guarda chuva, preciso correr pra me esconder.

Vira a Érika e pergunta: - qual é essa música?

A gente canta um pedacinho pra ela saber e vem a pérola:

- Ah! Já sei qual é. ♫ (..) são os três nenéns... Aleluia.. ♫



E você? Já tinha percebido que essa música fala dos trigêmeos?


♫ São os três nenês, aleluia, são os três nenéns, nenéns! ♫




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bagaceira, bagaceira, bagaceira!

Bacana é quando você sofre preconceito e ainda vira atração do coletivo!

Essa história é bem antiga... E nunca foi publicada! Só sabe dela mesmo quem me viu contar ao vivo (o que eu particularmente acho que da um toque especial) mas atendendo a muitos pedidos, segue:

Há uns 4 anos eu estava voltando do trabalho e quando desci do metro estava caindo o diluvio sobre São Paulo. Abri meu guarda chuva e fui caminhando até o ponto. Como eu pegava o ônibus no ponto final, ao invés de ficar tomando chuva no ponto atravessei a rua e fiquei em baixo da marquise do mercado. Quando o ônibus estacionasse eu atravessaria novamente.

O ônibus apontou na esquina e eu abri meu guarda chuva para atravessar (detalhe: eu não gosto de sombrinhas porque acho que elas molham mais do que se não usar nada, então normalmente tenho um guarda chuva daqueles grandes). Foi só o tempo de eu abrir o guarda chuva e ouvi uma voz gritando (coisas que eu não consegui entender) e o ônibus passou. Não parou no ponto. Continuei aguardando.

Não aguardei nem 5 minutos e o ônibus apontou na esquina de novo. Atravessei a rua.
Quando cheguei ao outro lado, uma mulher estava “socando” a lateral do ônibus e gritando com o motorista (conclui que era mesma mulher que gritou quando ele passou sem parar):

- Porque você não parou no ponto! A gente tomando chuva e você não parou! Seu filha da puta!  Que falta de consideração...

Ali ela ficou... Batendo na lateral do ônibus e gritando uns 3 ou 4 minutos até que a porta abriu. Não contente, ela parou na escada e colocou o dedo na cara do motorista e continuou a sessão ofensas. Quando finalmente eu consegui entrar no ônibus, cumprimentei o motorista (era um habito já que eu pegava o ônibus sempre no mesmo horário) seguiu-se o seguinte dialogo:

- Boa noite!
- Ah! Hoje a noite não ta muito boa não... Ficar ouvindo “xingo”

Eu encostei no painel para deixar o restante dos passageiros passarem e comecei a falar com ele:

- Ah! Mas esquece isso ai! Não fica nervoso que é pior ainda! Tem que dirigir, na chuva... melhor nem ligar

- Porra! Mas as pessoas ofendem sem nem saber o que esta acontecendo! Eu não parei aqui a primeira vez porque tinha um ônibus na frente e eu não caberia! Não posso parar em fila dupla. Ai, dei a volta no quarteirão.

- Então... mas as vezes a gente esta aqui no ponto, cansado, tomando chuva... a gente quer ir embora e não pensa nessas coisas... e se teve um dia ruim então, acaba descontando. Não é o certo, mas acontece.

Ai, a mulher levanta la no fundo, aponta o dedo pra mim e grita:
- O sua idiota! Não fica defendendo ele ai não hein?

Eu olhei pra ela, olhei para o motorista e falei:

- O senhor ta vendo? Ela esta completamente descontrolada! Não ligue pra ela não.

E fui sentar. Passei a catraca e quando eu estava passando pelo banco dela ele solta:

- É por causa de sapatão que o mundo esta desse jeito!

Eu parei, olhei pra ela e disse:

- A sua sorte minha senhora, é que eu sou sapatão mesmo, senão a senhora estaria arrumando um grande problema agora.

E ai, sob o olhar curioso de todos os demais (parecia que eu tinha dito: - A sua sorte é que eu sou de Júpiter... porque senão...) eu fui sentar. Sentei naquele banco mais alto do ônibus, com um banco de diferença entre nós duas.

Não contente, a cidadã continuou resmungando alto:

- Porque essa sapatão ta me afrontando... essa sapatão foi defender o motorista... blá blá blá

Eu não estava a fim de mais briga e decidi que ia deixar ela falando a viagem inteira se quisesse. Mas... Ela passou dos limites e disse: - Essa sapatão é uma filha da puta.

Ai eu não aguentei. Levantei, me curvei pra frente sobre o outro banco e dei um “pedala” nela. No susto, ela levantou num pulo e apontou o guarda chuva pra mim. Na mesma hora eu puxei meu guarda chuva também e apontei pra ela!

Assim, com nós duas “em guarda” eu disse pra ela:

- A senhora ia me chamar de sapatão a viagem toda e eu não ia reclamar! Mas filha da puta não, que minha mãe não tem nada a ver com os seus problemas. E agora eu me irritei. Se me chamar de sapatão de novo, vou chamar a policia.

Ela abaixou o guarda chuva, colocou as duas mãos na cintura e disse:

- Sapatão! Sapatão! Sapatão!

Ai, eu liguei para a policia, disse que estava sendo vitima de preconceito e onde eu estava. Mas me disseram no telefone que para eu abrir o B.O. o ônibus não poderia sair dali enquanto a viatura não chegasse. Eu pensei... Isso não era justo com os demais... Cansados, tomaram chuva, eu falei que ia abrir mão então, pra deixar pra lá.

Assim que eu desliguei o telefone, ela levantou, foi ao corredor do ônibus e disse:

- Vocês viram né pessoal? A sapatão ai só queria aparecer!

Eu liguei de novo pra policia. O ônibus saiu do ponto e começou o trajeto. O policial falou para eu pedir pro motorista encostar e ninguém desce ate chegar a viatura. Ele encostou. Quando eu ia passar o endereço, a mulher pegou a bolsa e falou que ia descer.
Eu falei que ela não ia descer e o motorista abriu a porta.

Ela correu pra descer. Quando ela estava nos degraus, pra colocar o pé na rua, a mulher que estava ao meu lado no banco que não tinha nada a ver com a história pegou ela pelo cabelo e jogou de volta dentro do ônibus. Ai, eu fui pra segurar ela e foi aquele rebuliço.

Me dei conta do que estava realmente acontecendo quando eu estava com alguém me segurando já. A hora que apartaram a briga, ela desceu correndo do ônibus e foi embora. Ai o policial disse as minhas opções: ou eu descia do ônibus também e segurava ela enquanto a viatura chegava, ou eu seguia viagem e ia em alguma delegacia dizer que o motorista abriu a porta e blá blá blá... Enfim, eu segui viagem e obviamente não fiz nada contra o motorista.

Quando eu estava me recompondo e voltando para o meu lugar, um homem disse:

- Ainda bem que a louca desceu.

- Ainda bem? A mulher me ofendeu do jeito que ela quis. Eu não mandei a policia vir a primeira vez em respeito aos demais e agora ela foi embora impune e você diz tudo bem?

- Acho que você esta analisando da perspectiva errada... Eu estava perto dela quando ela começou a gritaria toda... Foi tudo porque ela perdeu a paciência de esperar o ônibus mais 5 minutos. Veja, ela vai ter que voltar a pé lá pro ponto final, esperar o próximo ônibus, agora esta chovendo muito mais que antes e vamos combinar que você bem acertou uns dois bem dados nela né?


Pensei... Não é que ele tem razão?

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Garantia de Pagamento

Bacana é quando você sai pra almoçar com as amigas e acaba por ter que ficar por lá...

Semana passada eu fui almoçar com duas amigas. Sentamos, comemos, conversamos, rimos... Enfim, tudo em ordem. Pedimos a conta e fomos até o caixa efetuar o pagamento.
Quando uma delas foi pagar, a máquina de cartão acusou que o pagamento não foi autorizado. Mas, com toda a modernidade de hoje, no mesmo instante chegou ao celular dela a notificação de débito que o banco envia.
Aí, o impasse... A moça do caixa queria passar o cartão de novo porque para ela não estava autorizado. E minha amiga disse que não ia passar o cartão de novo porque pra ela (que na hora visualizou um extrato pelo celular mesmo) constava o débito.

Chamamos o gerente. Mesmo papo: tinha que passar de novo. A explicação:

- Na hora de fechar o caixa eu preciso do comprovante da máquina. E quando eu peço pra imprimir a última transação não é a sua, então não passou.

- Mas olha aqui o extrato, está debitado.

- Mas se eu não tenho o comprovante, falta no meu caixa... E é a operadora do caixa que tem que repor você acha justo?

- O banco me diz que foi debitado, eu não vou passar de novo.

- O procedimento é o seguinte: você passa de novo e se for debitado duas vezes nós fazemos o reembolso em 24 horas.

- E eu tenho que vir buscar o dinheiro?

- Isso

- De jeito nenhum. Não vou passar de novo.

Seguiu-se uns dez minutos de discussão acalorada, minha amiga bateu o pé e disse que não passaria o cartão. Ponto final. Ela mostrava o extrato e o gerente dizia que aquilo não era comprovante. Que só valeria se fosse o extrato impresso.
Nossa outra amiga já tinha ido embora porque precisava voltar para o trabalho. Eu estava de carona com ela e continuei lá, acompanhando a discussão.

- Pois bem – disse ela – eu vou até o banco imprimir o extrato e já volto para te mostrar.

Ele: - Certo, mas eu preciso de uma garantia que você vai voltar.

Ela: - Fica ai Salemme, que eu já volto.

E ai, fiquei eu lá, como garantia de pagamento até ela voltar e resolver o problema.


É uma nova categoria de amizade: amigo cheque-caução.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Temaki

Bacana é quando você simplesmente não consegue entender a lógica que as pessoas usam.

Domingo, fomos eu e a Bruna passear na Liberdade. Andamos pela feirinha, tomamos chuva, tiramos foto... o normal. Pra fechar o passeio decidimos comer um Temaki.

Como não conhecíamos nada, entramos numa temakeria que “fomos com a cara” e sentamos. Pegamos o cardápio e atentem aos ingredientes dos seguintes:

SALMÂO COMPLETO II: Salmão, Cream Cheese e Cebolinha

PHILADELPHIA: Salmão grelhado, Cream Cheese e Ovas

Ai, chamamos a garçonete e segue o diálogo:

- Por favor, eu quero um Salmão Completo II
- Uhum
- E vc pode fazer outro Salmão Completo II mas como o salmão grelhado?
- Não. Não pode.
- Hum... Mas é que ela queria cream cheese e cebolinha...
- Mas não pode.
- Ta... E no Philadelphia você pode trocar as ovas por cebolinha?
- Ah! Isso pode sim.

(...)

- Então é isso. Um Salmão completo II e um Philadelphia com cebolinha no lugar de ovas.


Qual a diferença meu Deus?