terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Status do Domingo: querendo ser Segunda!

Bacana é quando o Domingo quer ter status de segunda...

Domingão de manhã, vamos ao mercado. Tudo tranquilo, pegamos tudo que precisávamos e quando estávamos no caixa... cadê o cartão? Pois é... ficou no bolso da outra calça... beleza, eu tinha uma grana em espécie e passei o que não deu no crédito. Tudo resolvido.

A tarde, maratona dos presentes de Natal e ai, meia hora pra estacionar o carro no shopping. Normal.
Mil voltas no shopping, pouquíssimos presentes comprados, vamos embora.

Como de costume, fui levar a Bruna em São Vicente. Ela foi dirigindo. No meio, exatamente no meio da Serra Anchieta :

- amor, acendeu a luz de bateria... logo teremos que trocar.
- beleza. A gente vê isso.
- amor... acendeu a luz da injeção eletrônica...
- ah, já acendeu outras vezes que eu tava descendo, nunca aconteceu nada.
- amor... o carro não está mais acelerando...

Ai, joga carro no acostamento , aqueles caminhões passando a trezentos por hora, o carro chacoalhando e nada de pegar.
Liga na emergência e espera o Socorro. De repente o carro começa a fazer um barulho muito estranho... um "tic tic tic tic " saímos do carro correndo e ficamos do lado de fora. Cinco minutos e o guincho encostou. A Bruna puxa a maçaneta que não abre e me fala:
- a porta trancou.
- vc deixou a chave no contato?
- deixei porque eu saí correndo....

Por sorte, na volta do mercado não travei o porta malas. Entrei por trás, abri as portas e fomos tentar resolver.
O cara deu uma carga na bateria e ela pegou, mas nas dúvida ele preferiu que a gente seguisse de guincho até São Vicente. E lá fomos nós...
Chegando no posto que ele deixa em São Vicente ele deu mais ais uma carga na bateria pra irmos até em casa.
Andamos mais um km (no máximo) e ele apagou de novo... na entrada de uma "comunidade"... um lugar bem bonito e ai... disparou o alarme. O alarme que não funcionava, que nós nunca usamos .
Ai, toca chamar guincho particular. Enquanto esperávamos um transeunte veio ajudar, conseguiu desligar a sirene do alarme e ai, rebocamos o filhote até um local seguro.

Tá bom pra Domingo neah?

Não, Não está.

Chegamos com fome e decidimos pedir una pizza. Pesquisa número da pizzaria (que fica a duas quadras) na internet e pede a pizza. Tempo de espera: 40 minutos.
Tudo bem.
Quarenta minutos depois, nada. Ligamos lá:
- tivemos um problema com o forno e vai demorar mais meia hora.
- não... eu vou ai buscar. Chego em cinco minutos.
Caminhamos duas quadras até a pizzaria e ela estava fechada. Totalmente fechada. Pegamos uma menina saindo e fomos tirar satisfação:
- vcs pediram pra entregar? Não tem nenhum pedido aberto...
- mas eu acabei de ligar!

Vem o gerente:
- vcs ligaram aqui mesmo, porque tem uma pizzaria com mesmo nome no bairro "X"


Sem carro. Sem pizza.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Happy Hour

Bacana é quando você só quer tomar uma cervejinha pós expediente...
Segunda feira brava, decidimos eu e uma amiga do trabalho tomar um chopinho.
Fomos até um shopping e entramos num restaurante desses que tem torre de chope e tal.
Ficamos la, bebendo, rindo, conversando numa boa.
Já fazia um tempinho que estávamos lá e na mesa atrás da nossa sentou um casal.
Foi tudo muito rápido.
Ouvimos o barulho do espirro (mas aquele espirro) e com a visão periférica vi minha amiga analisando o estrago nas costas dela enquanto percebia a "catota" que voou e grudou minha mão.
A situação era tão estranha que tivemos uma crise de riso, levantamos e fomos embora (imediatamente lavar a mão!) E também... ia eu saber onde mais voou meleca....

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A cerveja mais cara da minha vida...

Bacana é quando você precisa rodar toda uma cidade atrás de cerveja...

Em Recife a trabalho.
Programação da quarta feira de manhã: folga.
Programação da terça a noite: dar uma voltinha e tomar uma cerveja, afinal não precisamos madrugar na quarta feira.
Chegamos ao hotel, jantamos e como já era tarde saímos direto, sem ninguém se arrumar. Bermuda e chinelo e vamos nós. Paramos na recepção do hotel e pedimos uma indicação.
- saindo do hotel a direita, em 400 metros tem o “Entre Amigos”. É um bar muito bacana.
E lá fomos nós. Realmente é um bar muito bacana. E para “bacanas” também... Muito arrumadinho, chiquinho sabe...  A gente naquele relaxo decidiu procurar outro. Encontramos um táxi e perguntamos a ele se em Recife velho encontraríamos alguma coisa. Ele disse que sim e entramos no táxi rumo ao centro.
(Vá fazendo a conta de quanto custou essa cerveja)
Chegamos na rua da Moeda (que segundo relatos é a Augusta de Recife) e um dos parceiros de cerveja pagou a corrida (R$ 18,00)
A Augusta pernambucana tinha dois bares abertos, um com música ao vivo e ensurdecedora e o outro mais afastado que foi nossa opção. Puxamos a cadeira para sentar e o garçom veio:
- Estamos fechando.
Decidimos arriscar os ouvidos no outro bar, a gente queria muito uma cerveja...
Sentamos, o Garçom veio e aí fomos pedir as bebidas. A menina que estava com a gente queria um “Mojito”:
- Tem Mojito?
- Tem o que?
- Mojito
- O que?
- Mojito
- Acho que tem não.
Ai, eu e o outro menino, doidos pela cerveja:
- Stella você tem só long neck ou tem garrafa?
- A gente só tem Devassa.
(porra! Porque tem 8 tipos de breja no cardápio então!)
A gente até ia encarar a Devassa, mas eu reparei nas outras mesas e perguntei:
- Tem copo de vidro?
- Não, só de plástico.
Levantamos e fomos atrás de um táxi. Voltamos para a orla da praia onde fica o hotel porque a gente tinha visto outro bar, chamado Underground. Chegamos e paguei a corrida (R$ 20,00). Descemos do táxi e quando chegamos na porta o segurança disse que estava fechado.
Decidimos então voltar a pé pro primeiro bar que o cara tinha indicado (o arrumadinho) e quando chegamos lá... Fechado.
Tinha um táxi na porta, e perguntamos onde tinha um bar (a gente REALMENTE queria tomar a cerveja) e a resposta:
- tem que ir ao Paulinho, lá fica aberto até às 04h.
Toca pro Paulinho. Não só estava fechado como parecia um imóvel abandonado...
- Xi... Acho que ele só abre em dia de quarta vice?
Seguimos no táxi e avistamos um posto de gasolina, decidimos comprar uma cerveja ali mesmo. Descemos do táxi e estava fechado. Continuamos no táxi até outro posto, a outra menina pagou a corrida (R$ 16,00) e acabamos a noite tomando uma (exatamente uma) cerveja na conveniência do posto e voltando a pé para o hotel.
Ai você pode estar pensando: “também, vão ficar de madrugada procurando bar!”.

Eu estava na cama antes da meia noite.