sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Música dos trigêmeos!

Bacana é quando você percebe o verdadeiro significado da música, só que não!

Sábado à noite fomos eu, Bruna e Érika tomar um sorvete. Não lembro exatamente qual era o assunto no carro, mas por algum motivo eu fiz a piada mais velha do universo (pra mim):

- Fim de festa quando toca “it’s raining men”, se eu não tenho guarda chuva, preciso correr pra me esconder.

Vira a Érika e pergunta: - qual é essa música?

A gente canta um pedacinho pra ela saber e vem a pérola:

- Ah! Já sei qual é. ♫ (..) são os três nenéns... Aleluia.. ♫



E você? Já tinha percebido que essa música fala dos trigêmeos?


♫ São os três nenês, aleluia, são os três nenéns, nenéns! ♫




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bagaceira, bagaceira, bagaceira!

Bacana é quando você sofre preconceito e ainda vira atração do coletivo!

Essa história é bem antiga... E nunca foi publicada! Só sabe dela mesmo quem me viu contar ao vivo (o que eu particularmente acho que da um toque especial) mas atendendo a muitos pedidos, segue:

Há uns 4 anos eu estava voltando do trabalho e quando desci do metro estava caindo o diluvio sobre São Paulo. Abri meu guarda chuva e fui caminhando até o ponto. Como eu pegava o ônibus no ponto final, ao invés de ficar tomando chuva no ponto atravessei a rua e fiquei em baixo da marquise do mercado. Quando o ônibus estacionasse eu atravessaria novamente.

O ônibus apontou na esquina e eu abri meu guarda chuva para atravessar (detalhe: eu não gosto de sombrinhas porque acho que elas molham mais do que se não usar nada, então normalmente tenho um guarda chuva daqueles grandes). Foi só o tempo de eu abrir o guarda chuva e ouvi uma voz gritando (coisas que eu não consegui entender) e o ônibus passou. Não parou no ponto. Continuei aguardando.

Não aguardei nem 5 minutos e o ônibus apontou na esquina de novo. Atravessei a rua.
Quando cheguei ao outro lado, uma mulher estava “socando” a lateral do ônibus e gritando com o motorista (conclui que era mesma mulher que gritou quando ele passou sem parar):

- Porque você não parou no ponto! A gente tomando chuva e você não parou! Seu filha da puta!  Que falta de consideração...

Ali ela ficou... Batendo na lateral do ônibus e gritando uns 3 ou 4 minutos até que a porta abriu. Não contente, ela parou na escada e colocou o dedo na cara do motorista e continuou a sessão ofensas. Quando finalmente eu consegui entrar no ônibus, cumprimentei o motorista (era um habito já que eu pegava o ônibus sempre no mesmo horário) seguiu-se o seguinte dialogo:

- Boa noite!
- Ah! Hoje a noite não ta muito boa não... Ficar ouvindo “xingo”

Eu encostei no painel para deixar o restante dos passageiros passarem e comecei a falar com ele:

- Ah! Mas esquece isso ai! Não fica nervoso que é pior ainda! Tem que dirigir, na chuva... melhor nem ligar

- Porra! Mas as pessoas ofendem sem nem saber o que esta acontecendo! Eu não parei aqui a primeira vez porque tinha um ônibus na frente e eu não caberia! Não posso parar em fila dupla. Ai, dei a volta no quarteirão.

- Então... mas as vezes a gente esta aqui no ponto, cansado, tomando chuva... a gente quer ir embora e não pensa nessas coisas... e se teve um dia ruim então, acaba descontando. Não é o certo, mas acontece.

Ai, a mulher levanta la no fundo, aponta o dedo pra mim e grita:
- O sua idiota! Não fica defendendo ele ai não hein?

Eu olhei pra ela, olhei para o motorista e falei:

- O senhor ta vendo? Ela esta completamente descontrolada! Não ligue pra ela não.

E fui sentar. Passei a catraca e quando eu estava passando pelo banco dela ele solta:

- É por causa de sapatão que o mundo esta desse jeito!

Eu parei, olhei pra ela e disse:

- A sua sorte minha senhora, é que eu sou sapatão mesmo, senão a senhora estaria arrumando um grande problema agora.

E ai, sob o olhar curioso de todos os demais (parecia que eu tinha dito: - A sua sorte é que eu sou de Júpiter... porque senão...) eu fui sentar. Sentei naquele banco mais alto do ônibus, com um banco de diferença entre nós duas.

Não contente, a cidadã continuou resmungando alto:

- Porque essa sapatão ta me afrontando... essa sapatão foi defender o motorista... blá blá blá

Eu não estava a fim de mais briga e decidi que ia deixar ela falando a viagem inteira se quisesse. Mas... Ela passou dos limites e disse: - Essa sapatão é uma filha da puta.

Ai eu não aguentei. Levantei, me curvei pra frente sobre o outro banco e dei um “pedala” nela. No susto, ela levantou num pulo e apontou o guarda chuva pra mim. Na mesma hora eu puxei meu guarda chuva também e apontei pra ela!

Assim, com nós duas “em guarda” eu disse pra ela:

- A senhora ia me chamar de sapatão a viagem toda e eu não ia reclamar! Mas filha da puta não, que minha mãe não tem nada a ver com os seus problemas. E agora eu me irritei. Se me chamar de sapatão de novo, vou chamar a policia.

Ela abaixou o guarda chuva, colocou as duas mãos na cintura e disse:

- Sapatão! Sapatão! Sapatão!

Ai, eu liguei para a policia, disse que estava sendo vitima de preconceito e onde eu estava. Mas me disseram no telefone que para eu abrir o B.O. o ônibus não poderia sair dali enquanto a viatura não chegasse. Eu pensei... Isso não era justo com os demais... Cansados, tomaram chuva, eu falei que ia abrir mão então, pra deixar pra lá.

Assim que eu desliguei o telefone, ela levantou, foi ao corredor do ônibus e disse:

- Vocês viram né pessoal? A sapatão ai só queria aparecer!

Eu liguei de novo pra policia. O ônibus saiu do ponto e começou o trajeto. O policial falou para eu pedir pro motorista encostar e ninguém desce ate chegar a viatura. Ele encostou. Quando eu ia passar o endereço, a mulher pegou a bolsa e falou que ia descer.
Eu falei que ela não ia descer e o motorista abriu a porta.

Ela correu pra descer. Quando ela estava nos degraus, pra colocar o pé na rua, a mulher que estava ao meu lado no banco que não tinha nada a ver com a história pegou ela pelo cabelo e jogou de volta dentro do ônibus. Ai, eu fui pra segurar ela e foi aquele rebuliço.

Me dei conta do que estava realmente acontecendo quando eu estava com alguém me segurando já. A hora que apartaram a briga, ela desceu correndo do ônibus e foi embora. Ai o policial disse as minhas opções: ou eu descia do ônibus também e segurava ela enquanto a viatura chegava, ou eu seguia viagem e ia em alguma delegacia dizer que o motorista abriu a porta e blá blá blá... Enfim, eu segui viagem e obviamente não fiz nada contra o motorista.

Quando eu estava me recompondo e voltando para o meu lugar, um homem disse:

- Ainda bem que a louca desceu.

- Ainda bem? A mulher me ofendeu do jeito que ela quis. Eu não mandei a policia vir a primeira vez em respeito aos demais e agora ela foi embora impune e você diz tudo bem?

- Acho que você esta analisando da perspectiva errada... Eu estava perto dela quando ela começou a gritaria toda... Foi tudo porque ela perdeu a paciência de esperar o ônibus mais 5 minutos. Veja, ela vai ter que voltar a pé lá pro ponto final, esperar o próximo ônibus, agora esta chovendo muito mais que antes e vamos combinar que você bem acertou uns dois bem dados nela né?


Pensei... Não é que ele tem razão?

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Garantia de Pagamento

Bacana é quando você sai pra almoçar com as amigas e acaba por ter que ficar por lá...

Semana passada eu fui almoçar com duas amigas. Sentamos, comemos, conversamos, rimos... Enfim, tudo em ordem. Pedimos a conta e fomos até o caixa efetuar o pagamento.
Quando uma delas foi pagar, a máquina de cartão acusou que o pagamento não foi autorizado. Mas, com toda a modernidade de hoje, no mesmo instante chegou ao celular dela a notificação de débito que o banco envia.
Aí, o impasse... A moça do caixa queria passar o cartão de novo porque para ela não estava autorizado. E minha amiga disse que não ia passar o cartão de novo porque pra ela (que na hora visualizou um extrato pelo celular mesmo) constava o débito.

Chamamos o gerente. Mesmo papo: tinha que passar de novo. A explicação:

- Na hora de fechar o caixa eu preciso do comprovante da máquina. E quando eu peço pra imprimir a última transação não é a sua, então não passou.

- Mas olha aqui o extrato, está debitado.

- Mas se eu não tenho o comprovante, falta no meu caixa... E é a operadora do caixa que tem que repor você acha justo?

- O banco me diz que foi debitado, eu não vou passar de novo.

- O procedimento é o seguinte: você passa de novo e se for debitado duas vezes nós fazemos o reembolso em 24 horas.

- E eu tenho que vir buscar o dinheiro?

- Isso

- De jeito nenhum. Não vou passar de novo.

Seguiu-se uns dez minutos de discussão acalorada, minha amiga bateu o pé e disse que não passaria o cartão. Ponto final. Ela mostrava o extrato e o gerente dizia que aquilo não era comprovante. Que só valeria se fosse o extrato impresso.
Nossa outra amiga já tinha ido embora porque precisava voltar para o trabalho. Eu estava de carona com ela e continuei lá, acompanhando a discussão.

- Pois bem – disse ela – eu vou até o banco imprimir o extrato e já volto para te mostrar.

Ele: - Certo, mas eu preciso de uma garantia que você vai voltar.

Ela: - Fica ai Salemme, que eu já volto.

E ai, fiquei eu lá, como garantia de pagamento até ela voltar e resolver o problema.


É uma nova categoria de amizade: amigo cheque-caução.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Temaki

Bacana é quando você simplesmente não consegue entender a lógica que as pessoas usam.

Domingo, fomos eu e a Bruna passear na Liberdade. Andamos pela feirinha, tomamos chuva, tiramos foto... o normal. Pra fechar o passeio decidimos comer um Temaki.

Como não conhecíamos nada, entramos numa temakeria que “fomos com a cara” e sentamos. Pegamos o cardápio e atentem aos ingredientes dos seguintes:

SALMÂO COMPLETO II: Salmão, Cream Cheese e Cebolinha

PHILADELPHIA: Salmão grelhado, Cream Cheese e Ovas

Ai, chamamos a garçonete e segue o diálogo:

- Por favor, eu quero um Salmão Completo II
- Uhum
- E vc pode fazer outro Salmão Completo II mas como o salmão grelhado?
- Não. Não pode.
- Hum... Mas é que ela queria cream cheese e cebolinha...
- Mas não pode.
- Ta... E no Philadelphia você pode trocar as ovas por cebolinha?
- Ah! Isso pode sim.

(...)

- Então é isso. Um Salmão completo II e um Philadelphia com cebolinha no lugar de ovas.


Qual a diferença meu Deus?

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ele quer amendoim?

Bacana é quando você tenta tirar um cochilo na praia e acorda com uma criança “empanada” em cima da sua esteira.

Dois de Janeiro, eu e as amigas que estavam em Bertioga resolvemos ir até o Guarujá conhecer a tal da prainha branca. E lá vamos nós. Pega a balsa, faz trilha... Chegamos.

Praia lotada, conseguimos um lugar na areia e arrumamos as cangas. Eu encostei na canga e fui acometida de um sono que nem sei de onde veio, sei que dormi. Um tempo depois as meninas queriam ir para o mar e me acordaram para ficar de olho nas coisas. Me acomodei na canga de modo que eu estava de frente pro mar e com a cabeça apoiada na mochila e num saco imenso de amendoim que a gente levou.

De repente, eu sinto o saco de amendoim se movimentando. No reflexo, segurei o saco e me sentei olhando para trás. Ai me deparei com uma criança totalmente a milanesa EM CIMA da canga tentando pegar o amendoim. Rapidamente localizei a mãe que deitada de onde estava gritava:
- Fulano... Sai dai fulano... Fulanooooo

Eu olhei com uma cara super simpática pra ela que finalmente levantou e veio buscar o bonequinho de areia. Quando ela chegou, eu educadamente perguntei:

- Ele quer amendoim?
- Não! Não quer.

Como o menino esta olhando com aquela cara de vontade, quase babando eu resolvi insistir:

- Tem certeza
- Tenho. Ele não quer não.
- Olha... Se ele quer pode pegar, não vai deixar o menino com vontade. Só não quero que ele coloque a mão cheia de areia dentro do saco.
- Ah, da na boca dele então.

Oi? Dar na boca dele?

Ainda assim eu fiquei tão sem reação com a ousadia da fulana que peguei um amendoim e coloquei na boca do garoto que cuspiu ele de volta em cima da canga.

Bom... Da uma olhada na postura da mãe pra ver se dava pra esperar algo diferente...

Foto by Ana Paula
Efeitos especiais "meia boca" by eu mesma.


Começando assim, será que esse ano vai ter bastante história?