quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Uma furada chamada Notting Hill

Bacana é quando você decide visitar cenários de filmes que você gosta...

Utilizando dicas do mesmo vídeo que nos mandou para o pub onde supostamente o Jimmi Hendrix tocou guitarra, espremido em algum canto, no segundo dia de Londres, no final da tarde, após já ter andado o dia todo por lá, pegamos o metrô com destino a Notting Hill. Segundo a “dica”, o bairro era muito agradável e ainda poderíamos conhecer e tirar fotos na livraria que foi utilizada como cenário do filme que leva o mesmo nome.

Chegamos na estação de Notting Hill e com o endereço em mãos procuramos uma cabine telefônica com WiFi (isso mesmo!) para saber se estávamos na direção certa. “Achando” que estávamos na rua certa, continuamos subindo procurando pelo número. E quando encontramos, era uma locadora de filmes... Com uma cara de acabada!!!!
Já começamos a achar que a livraria não existia mais. Voltamos para a cabine do WiFi. Mas ai, a Karine apaixonada por mapas, encontrou um deles na rua e consultando percebeu que estávamos errados... tínhamos que ir para a paralela.

Agora não tinha erro. Chegamos na rua e confirmamos qual lado devíamos seguir em busca do número. Andamos umas 6 quadras e chegamos ao local, onde havia uma sapataria e nada da livraria do filme.

A gente ficou uns 5 minutos parados, olhando para a sapataria sem reação. Ainda achamos que parecia mesmo o prédio e ai concluímos com pesar que ela fechou.

Mas...

Tinha movimentação no comércio ao lado, e depois da já famosa discussão para decidir quem iria até lá, eu fui.

- Por favor, aqui do lado é o prédio onde tinha uma livraria usada como cenário do filme Notting Hill?

- Não. Nunca foi. No filme eles falam que a livraria fica nessa rua porque essa é a rua principal do bairro, mas ela fica na segunda a esquerda.

- Então tem a livraria?

- Tem sim, na segunda a esquerda.

- Obrigada.

Voltamos duas quadras, entramos à esquerda, andamos mais uns 200 metros e lá estava ela... a livraria chamada Notting Hill. Pelo menos a foto a gente ia ter.

Trinta segundos antes da gente chegaram duas meninas. Uma delas abriu um case de violão, tirou o instrumento de dentro, sentou exatamente no parapeito da livraria (onde todo mundo senta para tirar fotos) e começou a tocar uma música enquanto a amiga filmava... A música nunca mais acabava... E quando parecia que ia acabar um “transeunte” passou na frente da câmera... ela parou e iam começar tudo de novo.

Felizmente elas perceberam nosso objetivo ali e perguntaram se a gente queria tirar uma foto. Ainda se ofereceram para tirar a foto (que não ficou nada boa).



Enquanto nos preparávamos para a foto, um de nós leu a placa em frente a livraria dizendo que foi inaugurada em 2011...Sendo o filme de 1999 acho pouco provável que tenha sido filmado ali.

Olhando fotos no Google (do filme) percebemos pelo prédio que foi filmado onde é atualmente a sapataria então, provavelmente essa “Travel Book Shop” que nós encontramos deve ter sido construída em homenagem...


Sabe aquela música do Gabriel o Pensador que ele pensa que está indo ao cinema e acaba numa igreja evangélica? Então...

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