segunda-feira, 8 de julho de 2013

Se hay gobierno, soy contra!

Bacana é quando você participa de um protesto sem saber o que esta sendo reivindicado...

Sábado de sol, eu e titia fomos passear para conhecer Dublin. O roteiro incluia castelo, igrejas, galeria nacional de arte e o museu de história natural.
Como habitual, fazemos tudo a pé. No caminho passamos por dentro do campus do Trinity College, resolvemos (acertadamente) almoçar na Galeria Nacional de Artes e seguimos para as igrejas. Tomamos sorvete e tal e no caminho para o Museu vimos uma “feirinha” de artes.
Obviamente minha tia quis olhar e ai descemos a rua (mudando um pouco o percurso) mas ia dar certo.
Saímos pela rua de baixo e fomos dar a voltar no quarteirão para pegar novamente o caminho do Museu e aí...

Aí viramos a esquina e tinha uma multidão de gente gritando, um ônibus com caixa de som e uma mulher falando (ou gritando) umas coisas impossíveis de entender no microfone. Enquanto tentávamos compreender o que estava acontecendo, a multidão passou, e nos levou.
De repente estávamos no meio do povo, só faltava o cartaz. E aí que, “quando em Roma, haja como os romanos”, começamos a gritar também. A histérica no microfone gritava “PRÓ” e o povo respondia “LIFE” e a gente junto!

Olha aí:




E fomos seguindo a rua. Quando chegamos no nosso destino a passeata seguiu para outro caminho, e ai o ônibus de som passou por nós e conseguimos descobrir o que estavamos pedindo:




Cumprido nosso dever cívico (ainda que involuntário), fomos para o museu. Caminhamos mais um pouco, viramos a esquerda, a direita e quando chegamos na rua que da acesso ao Museu... Era exatamente o final da passeata. Um palco montado e a gritaria concentrada  num cercadinho... Tentamos sem sucesso dar a volta e desistimos do último passeio... Viemos pra casa.


Pelo menos nós não estávamos protestando a favor do “bolsa baile funk”

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