Bacana é quando você participa de um protesto sem saber o que esta
sendo reivindicado...
Sábado de sol, eu e titia fomos passear para conhecer Dublin. O
roteiro incluia castelo, igrejas, galeria nacional de arte e o museu de
história natural.
Como habitual, fazemos tudo a pé. No caminho passamos por dentro do
campus do Trinity College, resolvemos (acertadamente)
almoçar na Galeria Nacional de Artes e seguimos para as igrejas. Tomamos
sorvete e tal e no caminho para o Museu vimos uma “feirinha” de artes.
Obviamente minha tia quis olhar e ai descemos a rua (mudando um pouco o percurso) mas ia dar
certo.
Saímos pela rua de baixo e fomos dar a voltar no quarteirão para
pegar novamente o caminho do Museu e aí...
Aí viramos a esquina e tinha uma multidão de gente gritando, um
ônibus com caixa de som e uma mulher falando (ou gritando) umas coisas impossíveis de entender no microfone.
Enquanto tentávamos compreender o que estava acontecendo, a multidão passou, e
nos levou.
De repente estávamos no meio do povo, só faltava o cartaz. E aí que,
“quando em Roma, haja como os romanos”,
começamos a gritar também. A histérica no microfone gritava “PRÓ” e o povo
respondia “LIFE” e a gente junto!
Olha aí:
E fomos seguindo a rua. Quando chegamos no nosso destino a passeata seguiu
para outro caminho, e ai o ônibus de som passou por nós e conseguimos descobrir
o que estavamos pedindo:
Cumprido nosso dever cívico (ainda
que involuntário), fomos para o museu. Caminhamos mais um pouco, viramos a
esquerda, a direita e quando chegamos na rua que da acesso ao Museu... Era
exatamente o final da passeata. Um palco montado e a gritaria concentrada num cercadinho... Tentamos sem sucesso dar a
volta e desistimos do último passeio... Viemos pra casa.
Pelo menos nós não estávamos protestando a favor do “bolsa baile
funk”
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